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terça-feira, 25 de outubro de 2016

As Tarifas Têm que Cair: Nota da Luta dos Estudantes da África do Sul




As Tarifas Têm que Cair, resposta à declaração do NSFAS em 2016 Alocação de Fundos e Implementação, 26 de janeiro de 2016.

O plano de correção financeira na África do Sul post-94 (tal como a BEE, NSFAS e garantias sociais) serve para favorecer a agenda neoliberal capitalista do nosso governo. Nós estamos aguardando para resgatar nossa liberdade daqueles que ganharam com a nossa subjugação com dinheiro que nós não temos mais.

O Planos Nacional de Auxílio Financeiro Estudantil (NSFAS) proveu empréstimos para estudantes universitários qualificados academicamente, sob especificações de um “questionário socioeconômico”. Essas funções dento de um sistema no qual instituições governamentais provem auxilio para os “mais pobres dos pobres”, mas ao fazê-lo, coloca a responsabilidade sobre o indivíduo para pagar os serviços que, de qualquer maneira, deveriam ser prestados gratuitamente pelo governo.

O Plano da NSFAS pode ser comparado com um sistema em que questões
Governamentais são garantidas de modo que os destinatários têm de pagar pelo equipamento “publico”, como cuidado à saúde, educação. Uma vez que essa garantia é paga pelo destinatário, torna-se a responsabilidade do indivíduo para poder usufruir disto em sua capacidade particular. Desse modo, dinheiro “privado” começa a ser usado para pagar pelo que deveria ser serviço público, diminuindo a responsabilidade governamental de assegurar que essas instituições sejam funcionais e acessíveis a todos. A privatização do fundo “público” acontece através do modelo do NSFAS, no qual os estudantes pobres são individualmente responsáveis por pagar de volta seus empréstimos estudantis. Um sistema no qual as pessoas que são financeiramente aptas paguem coletivamente pelos que não podem pagar essas taxas seria certamente a estrutura mais sustentável, uma vez que esse progresso significa a redistribuição do poder e riqueza nesse país.

Como parte das negociações da “Equipe de Terceirização de Serviço” na “Wits University”, o salário mínimo base para os trabalhadores da universidade deve ser fixado numa média de R45000 a R5000 por mês. Na recente declaração, o NSFAS exigiu que os estudantes graduados que recebem cerca de R30 000 por anos (ou R2500 por mês) comecem a pagar seus empréstimos. Os graduados devem começar a pagar 3% do seu salário anual, a partir de R30 000. Isso aumenta para no máximo 8% quando seu salário alcança R59 300 (+/- RS4940 por mês) ou mais por ano. Por exemplo, isso significa que você vai pagar R900 por ano com um salário de R30 000 por ano, ou R75 por mês. Uma vez que seu salário anual é de R59 300 você vai pagar R4 744 por ano ou R395 por mês.

Os juros dos empréstimos são cobrados 12 meses depois de você ter completado seus estudos por ter se graduado ou caído fora. Com juros isso chega à 80% da taxa de reposição, que é a porcentagem da taxa readquirida pelo Banco de Reversa, que empresta para bancos comerciais, NSFAS continua a cobrar juros de todos os saldos pendentes. Vemos aqui como o plano de reembolso é paralisante para graduados que, se são capazes de conseguir um emprego será apoiando uma rede de família ampliada. Quando a própria universidade estabelece um salário mínimo vital de R4500-R500 para seus trabalhadores, como se pode esperar que seus graduados paguem seus empréstimos, com juros, tendo um salário de RS2500 por mês?

Além disso, estudantes graduados que não conseguem paras suas dívidas com o NSFAS podem enfrentar consequências legais graves, “News 24” relatou em 21 de janeiro que o presidente do esquema Sizwe Nxasana não iria discutir os passos específicos do plano que foi tomado em termos de coletar dividas, dizendo: “ Nós vamos seguir o processo normal determinado pela Lei Nacional de Crédito”.

O atual regime do neoliberalismo dita aquilo que o sistema educacional por sua vez tem como objetivo para instituições de ensino superior de acordo com imperativos econômicos, ao invés de usar a educação como uma ferramenta para autodesenvolvimento e empoderamento. Isso pode ser visto nas universidades da África do Sul. Onde há um crescimento no número de estudantes que se inscrevem em cursos de engenharia porque esse setor tem sido identificado pelo governo como desejável-rentável para seu crescimento, sendo liderança para avaliação de mais fundos para estudantes nesse departamento. Isso se desenrola frente à um plano de fundo de disseminação de perda de emprego disseminado na mineração, siderurgia e metalurgia.

A declaração de 21 de janeiro do NSFAS detalha os bilhões de Rands que estão sendo despejados para o fundo. Nós acreditamos que injetar mais dinheiro nesse plano não é a solução. O diagnóstico governamental equivocado da crise na educação superior e sua recusa de rever as políticas postas em prática de perpetuação da pobreza e não expressa questões socioeconômicas e as desigualdades no nosso país.

Um artigo na primeira página do “Sunday Times” em 17 de janeiro de 2016 anuncio uma chamada para doação para o que o Wits SRC tem chamado de “ o meio perdido”. Esses são estudantes os quais o SRC, no seu plano de 18 de janeiro chama dos que são “muito pobres para serem ricos e muito ricos para serem pobres”. Isso significa de acordo com a atual ferramenta de teste da NSFAS que eles não estão qualificados para o financiamento, nem eles nem seus familiares tem dinheiro suficiente para manda-los para a universidade de forma independente. A declaração do comitê do NSFAS comprometeu-se a alterar as diretrizes dessa ferramenta de teste para incluir esse grupo em 2017 e 2018.

O chamado para doação tem o objetivo de aumentar R10 milhões no serviço de avaliação de empréstimo estudantil para os “meio perdidos”. Como muitos outros programas de caridades e de auxilio, a captação de recursos não aborda que os sistemas que devem ser derrubados no interesse de reestruturar o financiamento estatal das Universidades de modo a providenciar educação gratuita e de qualidade para todos.

O movimento “The Wits Fees Must Fall” (As Tarifas Têm que Cair), portanto, rejeita qualquer tipo de ajuste e novas resoluções feito pela apreciação governamental da NSFAS, porque não aborda a raiz dos problemas. Nós vamos continuar a, inequivocamente e eloquentemente chamar por uma EDUCAÇÃO LIVRE em sua totalidade e continuar a expor o sistema atual falho que não cura as nossas feridas de fome, mas coloca um curativo nessas feridas, criando uma ilusão que perdura há muito tempo.


ALUTA CONTINUA!





traduzido de: https://www.facebook.com/FeesMustFallJoburg/posts/774418429357626

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